terça-feira, 31 de julho de 2012

Pequena Estrela


Triste destino de minh'alma
Condenada a vagar pelo mundo
Buscando um amor para ver-se salva
Buscando um amor que seja puro

Doce amor a embelezar meu jardim 
Doce amor a perfumar meu coração 
Toda felicidade devolva para mim 
Dê-me o direito de viver uma paixão 

Sinto a falta de seu carinho 
Meu coração vazio aguarda sua presença 
Procuro-te nos céus desde menino 
Vem brilhar no meu céu, Pequena Estrela

À você guardo todo o meu amor 
Pois só em seu semblante encontro minha paz 
Peço que liberte-me dessa insuportável dor
Se não for para te ter, prefiro não viver mais.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Remissão



O homem, como animal que é, possui dentre os seus instintos o que eu gosto de chamar como o instinto da ciência.
Este instinto é figurado em desenhos e filmes como um anjo e um demônio, os quais diante de uma decisão argumentam em nosso subconsciente para que possamos decidir corretamente.
Podemos dizer, com outras palavras, que este instinto nada mais é que o bom senso. Ou seja, aquela pré-instrução do ser humano, a qual certos atos tornam-se óbvios e outros indiscutivelmente inviáveis, sem que alguém precise nos dizer.
A prova disso é que quanto mais inocência (não inocência no sentido de não conter culpa, mas inocência no sentido de livre de malícia/estado de boa fé) temos, menor será nossa capacidade de contra-argumentar ao instinto da ciência. Uma criança, por mais nova que seja, ao ser pega com a “mão na botija”, enrubesce. Algumas até mesmo chegam a chorar e ficar tristes por terem feito algo errado.
Quando mais velhos, nos acostumamos à cometer erros sem que nossa consciência acuse este erro. E aí que está o perigo. Corremos o risco de não percebê-los.
Todavia, haverá um momento que certos erros irão pesar em nossas vidas, e, nesse momento, a primeira palavra que deixamos sair de nossa boca é “desculpa”.
Desculpa é um pedido comum de um ofensor à um ofendido ou prejudicado para que lhe retire o peso da sua culpa. Lembrando que a culpa não é materialmente pesada ou mensurável. A culpa está ligada unicamente ao ato, sua gravidade; como também a pessoa ofendida, status social, proximidade entre ambos.
Assim sendo, podemos considerar que, se o perdão deve ser proporcional a ofensa cometida, quanto maior a culpa em sua gravidade, maior deverá ser a capacidade de perdoar da pessoa ofendida.
Como é bonita a remissão. Não é qualquer pessoa que possui esse belo potencial. É necessário mais do que uma palavra para que haja o perdão. Não é tão simples como dizer “Claro, está perdoado” , isso todos dizem, assim como muitos pedem remissão sem se julgar errados de fato.
A remissão é a capacidade de perdoar a um ofensor, considerando sua humanidade. Reconhecer que como ser imperfeito, o ofensor possui em si a margem de erro.
Isso não significa que o erro torna-se justificado, apenas significa que este pode ser considerado como compreensível.
Compreender é um árduo feito, pois, não é possível acontecer sem que se coloque no lugar do indivíduo a ser compreendido. Requer que abramos mão de nosso orgulho, de nossos incômodos, de nossos próprios julgamentos e preconceitos (ato de julgar antes de ter conhecimento, ou criar imagem de algo ou alguém pela aparência), nossas mais dolorosas misérias.
A dor de quem erra o leva a pedir o perdão. No entanto, a dor para remissão é tão maior, que torna o perdão uma beleza mal valorizada em nossos tempos.
Ouvir que está sendo perdoado à pouco se compara a sentir-se perdoado, cuja única fonte de transmissão é o sincero afeto de quem perdoa.
Não há como não admirar o perdão. Não tem como negar a nobreza, humanidade e sutileza da pessoa que consegue conceder a remissão.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Amor


Amor


Palavra pequena, mas que contém um significado amplo, belo, majestoso. Talvez uma das primeiras palavras que uma criança aprende, e quase sempre presente num último adeus.
Palavra que expressa o sentimento mais forte dentre os seres humanos.
Existem diversos tipos de amor: amor de mãe e amor de filho; tem o amor de tia e o amor de sobrinho; tem o amor virtual e até o amor escondido; tem o amor bem perto e o amor até que longinho; tem o amor verdadeiro e o amor egoísta; tem amor eterno e o amor de verão.
O amor tem em si o poder de transformar. Quanto mais amamos alguém, mais nos tornamos parte desta pessoa. Queremos ouvir a mesma música, mesmo que não seja de nosso gosto, só para senti-la, entende-la.  Aceitamos ir a lugares que nunca iríamos antes, só para lhe agradar. E ver a pessoa que amamos feliz, faz tudo isso valer apena.
O amor tem também a capacidade de nos fortalecer e enriquecer. O amor nos enche de inspiração. Faz-nos sentir sensações totalmente novas. Em alguns momentos nos sentimos como super-heróis. Sorrimos sem motivo, e nem ligamos se alguém está vendo e não vai entender. No trabalho o estresse desaparece, temos solução para tudo, como se as coisas simplesmente se ajeitassem sozinhas. Em casa, vemos a todos com outros olhos. O amor nos faz crescer como ser humano. Nos torna um amigo melhor, um filho que orgulha aos pais, o funcionário com brilho nos olhos, o rival a quem o oponente respeita e admira.
O amor nos faz quebrar as barreiras e obstáculos de nossa essência. Ele nos faz abrir mão de nosso conformismo, de nossos medos, de nossa fraqueza.
O amor nos ensina a sonhar, nos ensina a viver, nos ensina a sentir, nos ensina a sofrer, nos ensina a falar, nos ensina a ter paciência, nos ensina a compreender, nos ensina a crescer, nos ensina a perdoar, nos ensina a sermos quem deveríamos ser.
O melhor presente a se dar, porque sempre será o melhor a se receber. Tem gente que tem tudo, mas nunca terá nada se não tiver o amor. E é por isso que o amor não se compra, para que estejamos sempre juntos, pois, qual seria a razão da amizade, da família, de namorar, e até mesmo as folias, se não precisássemos dos outros para ter o amor?
Por isso eu te convido a amar. Ame a você mesmo em primeiro lugar. Ame sua vida, e o que nela você faz. Ame sua família. Ame seus amigos. Ame sua casa e cada uma de suas conquistas. Ame o dia e a noite, pois cada momento será inesquecível, se você deixar nele a marca do amor.